Berçário de leões no coração da savana
cachorroidealoficial
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
0 comentários

Já imaginou dar mamadeira a um filhote de leão, tocar uma tartaruga marinha ou pegar um panda no colo? Atividades mais que possíveis em vários refúgios animais
Eles parecem gatinhos, são supercuriosos, brincam com qualquer coisa, mas têm um apetite... de leão! Um quilo de carne crua por dia. E ai de quem mexer com eles na hora da refeição: abrem a boca com gosto e soltam um grunhido para mostrar toda a sua valentia. Ainda não é um rugido forte, mas os filhotes, aos quatro meses, já provam por que serão os próximos reis da savana.
Seus irmãos menores, de apenas um mês, mal se equilibram. Andam e tropeçam, são frágeis, têm o pelo ainda falho. Como bebês, adoram um colo, principalmente o dos visitantes do parque privado Horseback Africa (horsebackafrica.com), em KwaMhalanga, a uma hora de Johannesburgo, na África do Sul. Ah, e uma mamadeira bem cheia - com creme nutritivo composto de leite, gema de ovo, gelatina, glucose e vitaminas -, que os turistas também podem dar.
Já com os adolescentes, de oito meses, é preciso ter um tantinho mais de cuidado. Eles não têm noção de tamanho nem de força e se enroscam entre as pernas dos visitantes, quase os derrubando. Com eles, vive-se uma das experiências mais emocionantes do parque, a caminhada Walk with Lions.
Durante o passeio, os leões afiam as garras nos troncos das árvores, correm em nossa direção e dão patadas querendo brincar. Depois descansam à beira de um lago, tomam golões de água e se espreguiçam na grama. Aos poucos, ganhamos confiança, e eles se deixam acarinhar no dorso ou segurar o rabo. Mas é preciso seguir as dicas do proprietário do local, o geólogo Colin MacRae: nunca se abaixar no mesmo nível dos animais nem demonstrar medo.
De repente, uma surpresa: escondida entre os arbustos amarelados, uma enorme girafa não tira os olhos dos leõezinhos. Assim que ela se aproxima, MacRae manda acelerar o passo. Com uma única patada, a grandona é ágil e pode matar um filhote. É a lei da natureza: o leão adulto será o predador das suas crias. A visita dura três horas e meia e custa 520 rands (R$ 125).
Proteção. O Horseback Africa existe há 16 anos, quando MacRae decidiu abrir um espaço para a conservação dos leões. O local recebe animais doentes ou que viviam em cativeiro. "Temos um projeto de educação para que as pessoas ajudem a preservar a espécie", explica. "Muitos turistas, em geral europeus e americanos, vêm à África e pagam até US$ 30 mil para caçar. Há fazendas que criam leões em cativeiro só para safáris de caça."
Vinte e cinco anos atrás, havia 250 mil leões no continente africano. Hoje, são cerca de 20 mil. Muitos ficam em parques federais ou particulares.
Mas os animais que vivem soltos são mortos por caçadores ou por fazendeiros, já que atacam o gado. Além disso, são vítimas fáceis para várias doenças.
O parque também abriga babuínos, zebras, antílopes, guinus e búfalos, que vivem soltos pela propriedade. Para vê-los, a dica é fazer uma cavalgada - o passeio de meio período custa 798 rands (cerca de R$ 200). E quem quiser esticar a estada ainda pode dormir no lodge três-estrelas, com decoração rústica com troncos de árvores.
Fonte: Estadão
Eles parecem gatinhos, são supercuriosos, brincam com qualquer coisa, mas têm um apetite... de leão! Um quilo de carne crua por dia. E ai de quem mexer com eles na hora da refeição: abrem a boca com gosto e soltam um grunhido para mostrar toda a sua valentia. Ainda não é um rugido forte, mas os filhotes, aos quatro meses, já provam por que serão os próximos reis da savana.
Seus irmãos menores, de apenas um mês, mal se equilibram. Andam e tropeçam, são frágeis, têm o pelo ainda falho. Como bebês, adoram um colo, principalmente o dos visitantes do parque privado Horseback Africa (horsebackafrica.com), em KwaMhalanga, a uma hora de Johannesburgo, na África do Sul. Ah, e uma mamadeira bem cheia - com creme nutritivo composto de leite, gema de ovo, gelatina, glucose e vitaminas -, que os turistas também podem dar.
Já com os adolescentes, de oito meses, é preciso ter um tantinho mais de cuidado. Eles não têm noção de tamanho nem de força e se enroscam entre as pernas dos visitantes, quase os derrubando. Com eles, vive-se uma das experiências mais emocionantes do parque, a caminhada Walk with Lions.
Durante o passeio, os leões afiam as garras nos troncos das árvores, correm em nossa direção e dão patadas querendo brincar. Depois descansam à beira de um lago, tomam golões de água e se espreguiçam na grama. Aos poucos, ganhamos confiança, e eles se deixam acarinhar no dorso ou segurar o rabo. Mas é preciso seguir as dicas do proprietário do local, o geólogo Colin MacRae: nunca se abaixar no mesmo nível dos animais nem demonstrar medo.
De repente, uma surpresa: escondida entre os arbustos amarelados, uma enorme girafa não tira os olhos dos leõezinhos. Assim que ela se aproxima, MacRae manda acelerar o passo. Com uma única patada, a grandona é ágil e pode matar um filhote. É a lei da natureza: o leão adulto será o predador das suas crias. A visita dura três horas e meia e custa 520 rands (R$ 125).
Proteção. O Horseback Africa existe há 16 anos, quando MacRae decidiu abrir um espaço para a conservação dos leões. O local recebe animais doentes ou que viviam em cativeiro. "Temos um projeto de educação para que as pessoas ajudem a preservar a espécie", explica. "Muitos turistas, em geral europeus e americanos, vêm à África e pagam até US$ 30 mil para caçar. Há fazendas que criam leões em cativeiro só para safáris de caça."
Vinte e cinco anos atrás, havia 250 mil leões no continente africano. Hoje, são cerca de 20 mil. Muitos ficam em parques federais ou particulares.
Mas os animais que vivem soltos são mortos por caçadores ou por fazendeiros, já que atacam o gado. Além disso, são vítimas fáceis para várias doenças.
O parque também abriga babuínos, zebras, antílopes, guinus e búfalos, que vivem soltos pela propriedade. Para vê-los, a dica é fazer uma cavalgada - o passeio de meio período custa 798 rands (cerca de R$ 200). E quem quiser esticar a estada ainda pode dormir no lodge três-estrelas, com decoração rústica com troncos de árvores.
Fonte: Estadão
Filed Under: Mundo Animal , news
0 comments
Trackback URL | Comments RSS Feed