E Jorge ganhou um novo amigo
cachorroidealoficial
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
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Gari trabalha no Bairro Azenha e foi “adotado” por um cão vira-latas, que o acompanha por toda a parte. O rapaz dorme na rua, por não ter uma casa.

Enquanto varre as ruas do Bairro Azenha, o gari Jorge é observado de perto por um amigo que, desde o início do mês, não desgruda dele. Alemão, como é chamado o cachorro de raça indefinida, escolta o carrinho laranja. Quando Jorge para, Alemão para também.
Entre sacos de lixo, vassoura e pá, José nem percebe que o cão procura uma sombra para descansar e acompanhar o seu trabalho. O encontro entre Jorge Antônio Alves, 50 anos, e Alemão aconteceu há cerca de duas semanas.
– Ele chegou com sede. Dei água e ele não largou mais de mim – conta Jorge, mantendo um olho no trabalho e o outro no cão.
Carrinho foi incendiado
Há três semanas, Jorge trabalha em uma cooperativa que presta serviço para o DMLU. Morador de rua, ele dorme na Rua Marcílio Dias, no mesmo bairro que varre diariamente. Antes, vivia em um carrinho de madeira. Em julho deste ano, o Diário Gaúcho mostrou como era a residência improvisada em que Jorge, carpinteiro de profissão, vivia.
Além de uma cama e um varal, havia espaço para uma tevê, um tanque no lado de fora e um cantinho para o material reciclado coletado das ruas. Jorge perambulava pelo Bairro Cidade Baixa e tinha parada certa na Praça Garibaldi.
Em um domingo de futebol, que Jorge não lembra qual foi, a casa ambulante pegou fogo.
– Queimaram o meu carrinho. Daí, passei a dormir na rua – conta.
Encontro sob uma laje
E foi sob uma laje na Marcílio Dias, onde Jorge dorme, que eles se conheceram. Alemão estava magro, com o pelo feio e olhar triste, lembra o gari. Agora os dois andam sempre juntos. Manso e brincalhão, com pelo dourado e olhar manhoso, Alemão parece gostar dos passeios. Quem sabe um dia o gari tenha um teto para dividir com o novo amigo
fonte: Zero Hora

Enquanto varre as ruas do Bairro Azenha, o gari Jorge é observado de perto por um amigo que, desde o início do mês, não desgruda dele. Alemão, como é chamado o cachorro de raça indefinida, escolta o carrinho laranja. Quando Jorge para, Alemão para também.
Entre sacos de lixo, vassoura e pá, José nem percebe que o cão procura uma sombra para descansar e acompanhar o seu trabalho. O encontro entre Jorge Antônio Alves, 50 anos, e Alemão aconteceu há cerca de duas semanas.
– Ele chegou com sede. Dei água e ele não largou mais de mim – conta Jorge, mantendo um olho no trabalho e o outro no cão.
Carrinho foi incendiado
Há três semanas, Jorge trabalha em uma cooperativa que presta serviço para o DMLU. Morador de rua, ele dorme na Rua Marcílio Dias, no mesmo bairro que varre diariamente. Antes, vivia em um carrinho de madeira. Em julho deste ano, o Diário Gaúcho mostrou como era a residência improvisada em que Jorge, carpinteiro de profissão, vivia.
Além de uma cama e um varal, havia espaço para uma tevê, um tanque no lado de fora e um cantinho para o material reciclado coletado das ruas. Jorge perambulava pelo Bairro Cidade Baixa e tinha parada certa na Praça Garibaldi.
Em um domingo de futebol, que Jorge não lembra qual foi, a casa ambulante pegou fogo.
– Queimaram o meu carrinho. Daí, passei a dormir na rua – conta.
Encontro sob uma laje
E foi sob uma laje na Marcílio Dias, onde Jorge dorme, que eles se conheceram. Alemão estava magro, com o pelo feio e olhar triste, lembra o gari. Agora os dois andam sempre juntos. Manso e brincalhão, com pelo dourado e olhar manhoso, Alemão parece gostar dos passeios. Quem sabe um dia o gari tenha um teto para dividir com o novo amigo
fonte: Zero Hora
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Pessoas assim tinham que ser ajudadas.. teve seu carrinho incendiado, arumou um emprego de gari e dorme na rua a noite... Acho q serve como lição de vida. e o cão como sempre ao nosso lado...