Exemplares da raça Chihuahua conquistam o Brasil

Os cãezinhos da raça Chihuahua estão conquistando os brasileiros. Não é a toa que seus registros vêm aumentando ano pós ano no Brasil.

O Chihuahua deveria manter o status de ser o cão mais antigo do continente americano, já que se pensa que as suas origens remontam ao período Asteca, descendendo de um cão chamado Techichi.

Acredita-se, também, que ele foi um cão sagrado, envolvido em vários rituais e que as gravuras encontradas nas pirâmides de Cholula, localizada há 7 kilometros do Estado de Puebla, no México, são representações desta espécie. Mas, outra teoria quanto ao surgimento deles, diz que esses cães teriam uma origem mais antiga, no oriente, baseando-se na tradição miniaturista dos povos orientais e que teriam os levados para a América nos navios de comércio.

Em 1850, em homenagem a terra que o viu nascer, a raça herdou o nome do Estado de Chihuahua, no México. E só nos finais do século XIX é que ela começou a ser conhecida. Para tal, muito contribuíram algumas personalidades do mundo da representação (tal como Lupe Velez e Xavier Cugat) que apareceram em cena com estes cães, o que atraiu a atenção do público.

Anos mais tarde, um exemplar da raça Chihuahua foi exportado aos Estados Unidos, onde participou de uma exposição do American Kennel Club, em 1890. Posteriormente, em 1904, a raça teve seu primeiro registro por esta associação de cinofilia.

UM CÃOZINHO ESPERTO E VALENTE
Nenhuma raça reúne vários exemplares de porte tão pequeno quanto aos Chihuahuas. Pelo padrão oficial, o peso ideal deles é de 1,5 a 3 kilos, mas existem exemplares com menos de 1 kilo que são classificados pelos canicultores de TeaCup ou de Tamanho de Bolso. Termos em que não é reconhecido pelo padrão adotado na cinofilia.

Como nem só de tamanho se faz um cão portátil, o Chihuahua tem temperamento mais compatível com a ‘função’. Ele não parece se incomodar por ficar horas literalmente a tiracolo dentro de confortáveis bolsas.

Apesar de pequeno, o Chihuahua é um bom cão de guarda, já que possuí certa tendência para latir e é muito observador. É igualmente curioso, energético e protetor. Indica-se que seja educado desde pequeno e habituado a estar na presença de pessoas que lhe sejam estranhas, por forma a tornar-se mais sociável e menos possessivo com o seu dono.

O Chihuahua é um ótimo amigo das crianças, desde que não aconteçam abusos e, perante outros animais de estimação, ele pode realmente esquecer-se do seu tamanho, revelando se bastante corajoso e anti social. Este aspecto pode ser melhorado se, durante o seu crescimento for exposto à companhia de outros cães.

A raça Chihuahua possui uma relação bastante forte com os seus donos e, tratando-se de um filhote da espécie, é preciso ter muito cuidado com ele, pois além de frágil poderá ter hipoglicemia (falta de açúcar no sangue), caso esse, que pode ocorrer (na grande maioria das vezes) se o cãozinho for bastante pequeno. Para isso, deve-se dar a ele algum derivado de glicose, como, o mel, até o mesmo completar certa idade (pedir informação ao canicultor, especializado na raça).

Principais afecções dos Chihuahuas e como percebê-las:

PERIODONTOPATIAS - infecção de algumas ou todas as estruturas de sustentação dos dentes. A causa é por acúmulo de bactérias que se juntam formando uma placa conhecida como tártaro. O maior perigo é que estas bactérias podem causar doenças nos rins, fígado e coração. Ocorre, geralmente, a partir dos seis meses de vida. Os sinais são: halitose (odor forte na boca), acúmulo de sujeira visível, perda de dentes, dificuldade de mastigação e dor. É comum a gengivite associada. O tratamento inclui cirurgia e polimento, mas se tormam fundamentais a escovação diária e hábitos saudáveis de alimentação para uma manutenção pós cirúrgica.

ALOPÉCIA PADRÃO CANINA - disturbio que causa queda de pelos em determinadas regiões, podendo evoluir com o passar do tempo para todo o corpo. Tem início na puberdade ou na fase adulta. Mas comum em orelhas e pode ter presença de pigmentação. Não causa sintomas como dor e prurido. Não existem tratamento, somente paliativo para progressão da patologia.

CERATOCONJUNTIVITE SECA - deficiência na produção de lágrimas, causando mudanças inflamatórias, progressivas na córnea e conjuntiva de variada gravidade podendo ocasionar freqüentemente cegueira. Alguns estudos mostram predisposição maior em fêmeas. Os olhos e as pálpebras ficam com coloração avermelhada, podendo haver descarga mucopurulenta. Após diagnóstico da causa primária, tratamento confrme prescrição do médico veterinário.

LUXAÇÃO DE PATELA - deslocamento da patela da sua posição anatômica normal, podendo ser de moderado a grave, com sintomatologia proporcional ao grau. Acomete mais as fêmeas a partir dos 4 meses de vida. Os sintomas mais comuns são: claudicação leve até a impotência funcional do membro. O tratamento pode ser conservador ou cirurgico.

Agradecimentos:
CANIL ROYAL PHANTRUM (especializados em Chihuahua brancos)
www.chihuahuabranco.com
Fonte: www.portaldacinofilia.com.br
Saíba mais sobre o Chihuahua clicando aqui